segunda-feira, 31 de julho de 2023

Time Juvenil do Coxipó do Ouro recebe artigos esportivos

A Associação de Moradores do Coxipó do Ouro, através de sua diretoria esportiva, apoia o time de futebol juvenil Neftali FC com artigos esportivos para a criançada, desta vez foram entregues 8 (oito) bolas de futebol para a realização dos treinos.

Para o Presidente da Associação de Moradores do Coxipó do Ouro (AMCO) Thiago Pedroso esta entrega de bolas para o time da comunidade, dá continuidade no projeto social, “é preciso dar apoio para os desportista da zona rural de Cuiabá e umas das formas de contribuir é fornecendo artigos esportivos para que os atletas mirins estejam bem equipados, levando o nome da comunidade e tendo atividades que contribuam com a cidadania”, destaca Thiago Pedroso. 

Este projeto já beneficiaram os times de futebol das comunidades rurais: 
Coxipó do Ouro (3 times) Neftali FC, Villa Real EC, Coxipó do Ouro Master FC; 
Arraial dos Freitas Santa Cruz FC; 
Rio dos Couros Estrelas da Bola;
Raizama Oz Seca Copo;
Rio dos Médicos e o projeto segue para outras comunidades, incentivando o esporte amador rural.

Os treinamentos serão realizados pelo Neftali FC, no Campo de Futebol Virgilhão todas as Segundas - Quartas - Sextas - feiras e Sábados nos horários a seguir:

- das 15 as 16 h - Idades de 5 a 8 anos;

- das 16 as 17 h - Idades de 9 a 12 anos;

- das 17 as 18 h - Idades de 13 a 15 anos.


 


A diretoria do time é composta pelos membros abaixo:

DIRETORIA EXECUTIVA:

Presidente: Marcileide Pinheiro da Silva 
Vice-presidente: Jair da Silva Pedroso
Primeira Secretária: Josilene Cristina Gurgel Vaqueiro
Segundo Secretario: Gustavo Carvalho Ribeiro
1° Tesoureiro: Renan Almeida Santos
2° Tesoureiro: Junior Batista Gonçalves Junior

Diretor Técnico: Antônio Vergílio da Silva 
Diretora Social: Erenice Maria de Arruda CONSELHO FISCAL

Membros titulares:

1- Agamenon Gomes de Assunção
2- Eliane Evangelista da Silva Assunção
3- Eurilete Tatinoele da Silva Dias

Membros suplentes:

1- Wesley Gigante de Brito
2- Leonardo Vieira 
3- Jeovane Carvalho da Silva


sexta-feira, 28 de julho de 2023

O Estado de MT volta ao topo da criação de Cavalo Árabe no Brasil, com criação no Coxipó do Ouro


O casal Elias e Viviane Vanin, da Estância do Vale na comunidade São Jerônimo, Coxipó do Ouro, de Cuiabá/MT, que está há apenas cinco anos na raça, mas já conquistando títulos com animais de sua criação. Com a potra Aysha EV (Jyvar Meia Lua x Pietrah EV), o casal de criadores faturou o título unânime de Campeã Mirim Fêmea da 42ª Exposição Nacional do Cavalo Árabe, realizada de 5 a 10 de julho, no Helvetia Riding Center, em Indaiatuba (SP) e, ainda venderam a potra, em pista, para o exterior.

“Faz 5 anos que eu comprei minhas duas primeiras éguas para reprodução. Comprei uma égua boa, fiz um cruzamento bom com ela, nasceu a Pietrah, a primeira potra nascida do meu haras, com o sufixo EV, e agora a Aysla, filha dela, nos consagrou com esse prêmio que nos mostra que estamos no caminho certo, afinal, conseguimos vender e exportar uma campeã nacional unanime, do Mato Grosso para o mundo. Estamos muito felizes”, finalizam Elias e Eliana Vanin.

Elias relata que sua criação iniciou em 19/07/2017 (dia do seu aniversário), com a aquisição de três matrizes do Haras Vila dos Pinheiros de Indaiatuba, dentre as quais estava a potra PETRAH HVP, a qual foi inseminada com o NUZYR HCF, cavalo do Haras SANTO ANDRÉ, considerado um dos melhores produtores de matrizes, e desse cruzamento, nasceu uma fêmea, PIETRAH EV, que trouxe em seu pedigree a excelente fama das filhas do NUZYR, uma ótima matriz.



quinta-feira, 27 de julho de 2023

Surgimento da Romaria no Caminho de Sant'Ana é realizada no aniversário de Chapada dos Guimarães

Um novo roteiro religioso foi incluído no Estado de Mato Grosso, para assumir como outra rota das grandes 'romarias' do Brasil, assim como o Caminho da Fé, em São Paulo, rumo ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida, ou a romaria ao Santuário de Nossa Senhora da Abadia do Muquém, que reúne mais de 400 mil pessoas todos os anos em Niquelândia, Goiás. Trata-se do Caminho de Sant'Ana, um antigo trajeto percorrido por peregrinos que transportaram a imagem de Nossa Senhora de Santana do Sacramento, padroeira de Chapada dos Guimarães, em 1779, do Porto Geral de Cuiabá até a Igreja de Santana, na Chapada. Um projeto idealizado pelo Instituto de Inclusão, Cidadania e Ação (INCA), com emenda parlamentar dos deputados estaduais Wilson Santos e Eduardo Botelho.

“A finalidade do Caminho de Sant'Ana é salvaguardar e resgatar a viagem de Nossa Senhora de Santana do Sacramento [...] além da cultura e história. A ideia é preservar a beleza ambiental e promover o turismo e a economia criativa”, De acordo com o corpo técnico do projeto, "a ideia é transformá-lo numa trilha religiosa, ecoturística, histórica e cultural. Para isso, foi preciso estudo de viabilidade técnica, econômica, ambiental e social" diz Cybele Bussiki Coordenadora do projeto.

Em janeiro, a proposta recebeu ajustes técnicos, segundo o consultor do projeto Jaime Okamura. No mesmo mês, os deputados Wilson Santos (PSD) e Eduardo Botelho (União), apoiadores da iniciativa, desceram a trilha para conhecer de perto o trajeto.

"Um lugar lindo de onde se vê todo o paredão da Chapada, a flora e a fauna. Em meio à natureza, é possível sentir a vibração de Santana. Hoje, o caminho é percorrido por ciclistas e cavaleiros, mas queremos também resgatar a história. A trilha percorrida pela santa será uma ação religiosa e cultural que vai fomentar o turismo e a economia da nossa região”, explica otimista Wilson, que também é historiador. Sobre o Caminho de Santana, a expectativa é que se torne "um produto turístico e ecológico ligado à natureza". "Esperamos que tudo dê certo e que esteja pronto nos próximos dois anos”, A trilha foi aberta por exploradores de ouro que vieram de São Paulo e deixaram Cuiabá nos idos de 1779, quando subiram a serra pelo mato e fundaram a Chapada dos Guimarães. “As ‘turmadas’ limparam o ouro em Cuiabá, o chamado ouro de aluvião. Então, houve um esvaziamento da capital. Parte da população voltou para São Paulo, parte subiu a serra e fundou Chapada [...]. Fizeram várias trilhas para subir e descer essa serra. Uma é a Tope de Fita’, outras são a Quebra Gamela, Trilha do Francês e Carretão”, contextualizou Wilson.

“Fomentar o turismo religioso é, sem dúvida, uma contribuição e tanto para Cuiabá e Chapada dos Guimarães”, disse Botelho.

Para Thiago Pedroso, presidente da Associação Moradores do Coxipó do Ouro e romeiro na trilha, diz que esta trilha certamente será bem divulgada e estruturada para receber turistas, assim gerando emprego e renda para as comunidades locais, visto que o Coxipó do Ouro e Chapada dos Guimaraes são 2 comunidades que tem muitos pontos turísticos e que são ligados por varias tradições. No percurso da trilha, partindo ainda de madrugada pela comunidade Rio do Médico, você tem a possibilidade de passar por pastos de fazendas, matas exuberantes, grotões, paredões da serra, grandes veredas, bica d'agua, nascente do Rio Coxipó e do Rio do Médico até chegar à cidade de Chapada. completou Thiago.

Para Dodé Santos, guia na trilha e morador da comunidade Rio do Médico destacou que "primeiramente agradeço a Deus pela oportunidade de fazer presente neste projeto, aos amigos Jaime Okamura, a Celi, ao Geraldo, a Cybele e todos os idealizadores dessa bela caminhada, sem contar as pessoas que participaram da caminhada como Dona Sebastiana (83 anos), uma pessoa extraordinária, um exemplo de perseverança e com uma vitalidade impressionante, que percorreu toda a trilha, que nossa Senhora Sant'Ana abençoe a todos, a comunidade Rio dos Médicos estará de portas abertas e contem sempre comigo, Viva Sant'Ana", Finalizou Dodé.

Cely Coelho, uma das organizadoras do evento diz que este Projeto resgata a viagem da imagem de Nossa Senhora de Santana do Sacramento, entre Cuiabá e Chapada dos Guimarães, em 1779.

Um pouco mais sobre a Trilha Tope de Fita

O INÍCIO

Uma trilha é aberta para levar as pessoas de um ponto a outro. O Tope de Fita foi um dos muitos caminhos que estiveram em atividade para ligar Cuiabá a Chapada dos Guimarães. Histórico, este trajeto deve ter sido desenhado, provavelmente, após a ida do homem branco para serra acima, registrada pela primeira vez em 1727. Mas há autores que ligam o Tope como sendo parte de uma trilha inca.

De 1731 a 1737, período em que os indígenas paiaguá fecharam o Rio Paraguai interrompendo a rota de Cuiabá a São Paulo, o Tope de Fita e as outras trilhas levaram os viajantes a desviar por Chapada com destino a Goiás Velho. A estrada ainda guarda em parte do trajeto o calçamento original feito com pedras. Não se sabe se essa benfeitoria foi realizada nessa época, ou em 1910 no governo de Pedro Celestino, ou ainda durante a década de 1930. Época que em o governador Mário Correa da Costa queria transformar Chapada dos Guimarães na nova capital de Mato Grosso.

O Tope de Fita foi muito utilizado pelos tropeiros que transportavam arroz, feijão, mandioca, milho, cana-de-açúcar, carne seca e outros produtos de Chapada para vender na capital. O tempo foi passando, a modernidade chegando e o asfalto conseguiu ligar Cuiabá a Chapada no final da década de 1970 por outro trajeto.

O nome Tope de Fita tem algumas versões. A expressão Tope é denominação geográfica comum dada ao topo de morros no estado. Já a fita remete a lenda de que uma mulher nobre de passagem pela trilha teria deixado um pedaço de fita preso em algum galho.